Alimentação na gravidez exige cuidados redobrados para evitar sobrepeso
Uma dieta balanceada é mais saudável para mulheres com sobrepeso não engordarem em excesso na gravidez do que as atividades físicas. É o que concluiu uma pesquisa britânica divulgada recentemente. O estudo reforça a ideia de que a futura mamãe deve ficar atenta à balança para evitar riscos ao bebê e à própria saúde.
“Quando você consome a quantidade de calorias que precisa, não vai ter alteração de peso. Já em uma atividade física sem o controle da alimentação, se você ingerir mais calorias do que precisa acaba engordando da mesma forma” explica a nutricionista Clariane Carvalho, do Serviço de Assistência à Puericultura e Maternidade do Ministério da Saúde (SAMIP/CAP/MS).
Apesar da fome aumentar nessa fase, as futuras mamães não devem usar isso como desculpa para descuidar da alimentação. Comer alimentos como feijão, folhas verde-escuras, fígado e leite garante uma gravidez saudável.
Clariane aconselha o aumento na ingestão desses componentes. “A necessidade de nutrientes como o ferro, as vitaminas e o cálcio é maior. Da mesma forma é importante consumir alimentos que facilitam sua absorção, por exemplo, a vitamina c presente nas frutas cítricas”, esclarece.
Durante a gravidez, a mulher deve comer a cada três horas e a cada trimestre sua dieta é modificada, as calorias aumentam de acordo com o desenvolvimento do bebê. Mas as mulheres com sobrepeso, para acompanhar as mudanças, devem diminuir a ingestão de açúcares, refrigerantes ou frituras.
O aumento de peso é inevitável. Para mulheres com peso normal, o comum é ganhar de nove a doze quilos. O sobrepeso além dessa faixa pode trazer sérias complicações. “Os riscos podem ser uma dificuldade maior no parto, o aumento da pressão arterial, pode se desenvolver uma diabetes gestacional, levando até a uma pré-eclâmpsia”, alerta a nutricionista Clariane.
Mitos e verdades– Várias dúvidas costumam permear a cabeça das gestantes sobre alimentação. Nessa hora, a mulher escuta muitos conselhos e cuidados populares que podem confundir ainda mais.
A mulher nessa fase não come por dois, o bebê não vai nascer com características indesejáveis porque a mãe deixou de satisfazer algum desejo estranho, e beber leite pode ajudar no aleitamento, mas como fonte de hidratação. “O que ajuda na amamentação é a ingestão de líquidos, o leite entra apenas como uma fonte a mais”, explica Clariane.
Informações extraídas do http://portalsaude.saude.gov.br
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