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Emagreça Dançando Novas Modalidades de Dança a Busca de Um Corpo Malhado

Emagreça Dançando Novas Modalidades de Dança a Busca de Um Corpo Malhado


Novas modalidades de dança atraem
 alunos em busca de um corpo malhado, 
sem a monotonia das séries repetitivas


O professor de ginástica colombiano Beto Perez esqueceu
 o CD de músicas que usava para suas aulas de ginástica 
aeróbica. Colocou então para tocar uma seleção 
de ritmos caribenhos que ouvia no carro. 

Receitas fitness com batata-doce

O entusiasmo dos alunos fez com que ele
 assumisse o merengue e a salsa como trilha 
oficial dos treinos. Perez ganhou novos alunos,
atraídos pela animação das aulas, moldadas aos ritmos. 

QUERO EMAGRECER

Em 2009, registrou a marca zumba fitness, aulas de 
dança latina adaptadas a movimentos de ginástica, que 
exercitam capacidade aeróbica e vários grupos musculares. 
Em pouco tempo, a zumba virou febre em Miami. Chegou ao
 Brasil em 2012 e foi disseminada no ano passado. 
Hoje, até mesmo lojas de eletrodomésticos vendem
 DVD com as coreografias. 


Há uma versão da dança para crianças, videogame 
zumba para os consoles Wii, PlayStation e XBox e 
produtos como massageadores, maracas e linha de 
roupas para dançarinos de zumba. Não há academia de
 ginástica grande que não mantenha a coreografia latina
 em sua grade de cursos. Em muitas delas, é preciso 
pegar senha para participar das aulas lotadas.


No último ano, ao mesmo tempo que a zumba 
explodia dentro das academias brasileiras, outras
 modalidades de dança foram importadas ou
 criadas como opção de condicionamento físico.

Receitas fitness com batata-doce

 Entre as mais populares estão a walking dance, 
movimentos de dança feitos em cima de uma esteira; 
a stiletto dance, que coloca os dançarinos em cima de 
saltos agulha à moda Beyoncé; e a sh’bam 
(pronuncia-se xibam), modalidade similar à zumba, 
que usa o hip-hop e a dance music no
 lugar de ritmos latinos.


A dança tem roubado alunos de treinos aeróbicos
 tradicionais, como a corrida e a bicicleta, por propiciar 
o mesmo gasto calórico dessas atividades, sem a 
monotonia do treino repetitivo. Uma pesquisa do 
Colégio Americano de Medicina do Esporte mostrou 
que 50% dos novos alunos de academia param
 de frequentar as aulas nos primeiros três meses.

QUERO EMAGRECER

 E 65% desistem delas nos primeiros seis meses. 
Os principais motivos alegados para a desistência são
 o tédio na aula e a baixa motivação, seguidos da falta 
de tempo. Quem se adapta à dança salta os dois primeiros
 motivos. De acordo com quem faz, ainda se 
beneficia de um efeito emocional positivo. 

Receitas fitness com batata-doce

“A dança leva mais prazer para a atividade física.
 O praticante estabelece uma relação lúdica 
com atividade. Isso produz bem-estar”, 

diz Odilon Roble, da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Com frequência
 regular e ritmo acelerado, as aulas de dança são
 exercícios eficientes para o trabalho do 
coração, do pulmão e a perda de peso.


No último ano, a proporção de alunos que buscam 
as aulas de dança chegou a dobrar nas
 grandes academias do país. 

“A animação é contagiante”, 

diz Eduardo Netto, diretor técnico da academia Body Tech. 

“As pessoas vêm porque se divertem.” 

Hoje, 30% dos alunos da rede participam de, pelo
 menos, uma das 13 modalidades de dança da academia. 

QUERO EMAGRECER

Entre elas estão zumba, sh’bam e walking dance. 
No grupo Bio Ritmo, o número de alunos das aulas de 
dança mais que dobrou. Em 12 meses, passou de 
15% para quase 50%. Hoje, a dança está entre as
 modalidades de exercícios mais procuradas na 
academia Runner. Há 2.300 alunos matriculados
 nas aulas de dança da rede. 


A atriz gaúcha Juliana Dariva, de 28 anos, diz que só
 conseguiu pegar firme na malhação regular ao conhecer 
a zumba, quando morava em Los Angeles, em 2009. 

“Não faltava a uma aula”,

 diz ela. 

“Suava em bicas e até me esquecia 
de que malhava. É muito divertido.” 

Quando voltou ao Brasil, em 2012, continuou
 dançando zumba na Bio Ritmo, em São Paulo. 

QUERO EMAGRECER

A advogada carioca Kátia Borda Carregosa, de 54 anos,
 sempre praticou alguma atividade física, mas nunca 
aprendeu a dançar. Conheceu a zumba na academia que 
frequenta no Leblon. 
“Perdi 11 quilos e ganhei massa 
óssea com as aulas de dança”, 

diz ela. 

“Faço zumba cinco vezes na semana. Nunca fui
 tão assídua num tipo de aula.”


A lista de tratamentos que usam a dança como 
terapia é vasta. Os resultados são comprovados por 
pesquisas. Há casos de artrite reumatoide tratados 
com a prática da dança, de labirintite, 
depressão e deficit de atenção. 

QUERO EMAGRECER

Uma pesquisa feita com pessoas de mais de 70 anos 
de idade, conduzida pela Universidade do Missouri, nos
 Estados Unidos, usou um programa de dança para tratar 
problemas de equilíbrio. Testes feitos antes e depois do 
tratamento, que durou seis meses, mostram que os
 participantes melhoraram em 30% o 
controle do corpo e o senso de equilíbrio. 

Receitas fitness com batata-doce

Com esse ganho, o número de quedas entre os 
participantes diminuiu em quase 50%. O grupo também
 apresentou melhora na disposição psicológica. Mais 
de 90% classificaram a experiência
 como prazerosa.


Noutro estudo, o Hospital Infantil Packard, 
que pertence à Universidade Stanford, reuniu
 meninas com diagnóstico de pré-diabetes e alta
 produção de insulina num programa de 
dança que lhes ensinava hip-hop e step. 

Receitas fitness com batata-doce

As aulas eram dadas cinco dias por semana. 
As participantes tinham de comparecer entre duas
 e três vezes por semana. Os resultados mostraram
 a diminuição de 67% no nível de insulina.


A dança já mostrou sua eficácia como tratamento 
de distúrbios psicológicos. A pesquisadora sueca 
Anna Duberg, do Hospital Universitário de Örebro,
 na Suécia, acompanhou 112 garotas com idades entre 
13 e 19 anos de idade, com histórico 
de depressão e ansiedade. 

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Metade delas frequentou um curso de dança duas 
vezes por semana, com duração de 75 minutos cada 
aula, por oito meses. A outra metade não
 mudou seus hábitos de vida. 

QUERO EMAGRECER

Entre as meninas do grupo de dança, 67% relataram 
que seus problemas diminuíram pela metade 
(em alguns casos, sumiram totalmente). Os psicólogos
 que participaram do programa afirmam que 90% das
 novas dançarina tinham mais autoestima e disposição
 para enfrentar o dia a dia depois do programa. 
A sensação de bem-estar durou por 
mais oito meses.


Usar a dança para o condicionamento físico não 
é novidade. Na Antiguidade, muitas danças tinham
 função militar. Exigiam força, agilidade, equilíbrio 
e concentração e eram usadas para treinar soldados. 

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Tribos indígenas têm uma longa tradição de dança, 
como ritual e como preparação física para enfrentar 
adversários. Essa era a função da dança xondaro, da tribo 
guarani, hoje encenada apenas como manifestação cultural.
 Na cidade grega de Esparta, conhecida por sua força 
bélica, a dança tinha lugar entre os treinamentos
 diários feitos pelos guerreiros. 

QUERO EMAGRECER

“As coreografias das danças militares
 eram ensaios de golpes de ataque e defesa”, 

diz o historiador francês Henri Irenée Marrou, 
em seu livro História da educação 
na Antiguidade (1966). 

“O uso de música e dança fazia com que o soldado 
se mantivesse em movimento constante, praticasse 
força e equilíbrio em estado de concentração, 
como deveriam fazer numa batalha.”

Receitas fitness com batata-doce

 As danças que invadem as academias
 têm o objetivo de treinos de guerra: dar
 condicionamento e força. Só que o novo
 inimigo é o sedentarismo.


Como qualquer exercício de alta intensidade, 
dançar pede alguns cuidados. Danças em ritmo 
acelerado, como é o caso das modalidades 
usadas para condicionamento físico, exigem tanto
 do corpo quanto corridas e pedaladas. 

Receitas fitness com batata-doce

Mas a maior parte dos alunos não se preocupa em 
adquirir condicionamento cardíaco 
e muscular para frequentá-las. 
“Há risco de lesões e problemas cardíacos
 para quem tem alguma propensão”, 

diz Giovanna Medina, ortopedista do Instituto
 Vita de práticas esportivas. 


A receita básica para quem dá os primeiros passos é, 
primeiro, fazer testes ergométricos. Depois, investir em 
musculação para fortalecer o abdome, a musculatura 
pélvica e as pernas. E caprichar no alongamento antes e 
depois das aulas, para preservar articulações e tendões. 
No caso da walking dance, é importante praticar 
equilíbrio antes de fazer as aulas. 

QUERO EMAGRECER

Dançar em cima da esteira em movimento é difícil,
 mesmo no nível de uma turma de iniciantes. O ideal é 
familiarizar-se com o uso do equipamento, com caminhadas 
e corridas durante alguns dias antes de ensaiar as 
coreografias. Quem tem histórico de labirintite 
deve evitar a prática. 

Receitas fitness com batata-doce

Na stiletto, o desafio é equilibrar-se em cima do salto alto. 
A prática pede treino anterior, principalmente para quem
 não está acostumado a usar sapato alto. No início, é indicado 
o uso de um salto plataforma, para dar mais firmeza ao
 movimento. 
“Aquecer os pés e fortalecer as panturrilhas 
antes do treino também ajuda a evitar desconforto”

diz Danilo Júnior, bailarino e instrutor de dança.


A stiletto surgiu nos teatros da Broadway, no final da 
década de 1950. O curso foi montado para ensinar atores 
de teatro a dançar com salto alto para participar de musicais. Mesmo entre atores que já dançavam, enfrentar uma 
coreografia de salto alto exigiu um curso específico e
 muito treino. Cantoras como Madonna, Beyoncé e 
Shakira, que dançam no estilo stiletto, malham de duas
 a três horas por dia para enfrentar duas horas 
de show em cima do salto.

QUERO EMAGRECER

 A dedicação das musas do stiletto dá uma ideia do 
preparo físico que quem não faz da dança uma profissão 
tem de ter para encarar as aulas sem riscos. 

“Sabemos que o uso prolongado do salto alto pode 
encurtar o tendão de aquiles. Isso prejudica as 
articulações e pode causar inflamação na planta dos pés”, 

diz Giovanna Medina, do Vita. 

Receitas fitness com batata-doce

“É importante alongar os tendões, as articulações 
e fortalecer o abdome e a região pélvica, para evitar 
lesões na coluna e perda de equilíbrio.” 

Pessoas com sobrepeso devem ter mais cuidado. 

“Nesse caso, o desafio é manter o equilíbrio. 
Há um risco grande de lesões na coluna cervical”, 

diz o médico Samir Salim Daher, presidente da 
Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte.


A aluna Kátia Carregosa, que dança zumba todos os dias, já tentou a stiletto, mas não conseguiu se adaptar. “O ritmo é mais puxado. Senti muito a coluna”, diz Kátia. “Tenho 54 anos. Para a minha idade, a zumba é mais fácil de acompanhar.” O oposto ocorreu com a supervisora de telemarketing Carla Silva Costa, de 29 anos. Ela se apaixonou pelas coreografias de Beyoncé. Já praticava pole dance, dança executada em torno de uma barra vertical e diz que não sentiu dificuldade para se adaptar ao salto. 

QUERO EMAGRECER

“Fiquei surpresa porque é muito puxado. Gostei disso. 
É um exercício aeróbico”
diz Carla. 
“Aprendi a usar o salto. 
O segredo é jogar o peso na parte da frente do sapato.
 Já tinha os músculos bem trabalhados e nunca
 tive problemas de coluna.”


A maior parte das muitas modalidades de dança exercita
 o abdome e toda a musculatura da cintura para baixo, 
da pélvica à da panturrilha. Desenvolve também o equilíbrio, 
a concentração e o condicionamento aeróbico. Dançar 
é uma ótima opção para se manter em forma, desde 
que o praticante não descuide do
 fortalecimento muscular. 

QUERO EMAGRECER

Com o preparo adequado, não há restrição de idade para 
a maioria dos tipos de dança. Seja qual for o estilo, 
o mais importante é respeitar o ritmo de cada um.

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